A quarenta quilômetros por hora
eu vejo da janela mendigos, prostitutas e playboys
as luzes brancas apagadas
as vermelhas acesas, algumas dobradas em palavras
A oitenta quilômetros por hora
vejo gente.
as palavras vão se desmanchando
e símbolos estranhos continuam seus significados
160 km/h.
as luzes são contínuas, infinitas aquarelas
velocidade de cor, vertigem de mistura
sem margem
eu já não sei mais onde acaba uma pessoa e começa outra.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário